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ABASTECIMENTO
Essa foi a quarta apreensão na região em quatro meses
Apreendido combustível adulterado em Charqueada
DA FOLHA CAMPINAS
A Polícia Civil de Charqueada,
região de Piracicaba (80 km de
Campinas) localizou na manhã
de ontem um novo ponto suspeito de adulteração de combustível.
Esta é a quarta apreensão na região nos últimos quatro meses.
Oito caminhões-tanque foram
apreendidos e 11 pessoas foram
detidas, segundo a polícia. Até o
final da tarde de ontem, os integrantes da suposta quadrilha ainda prestavam depoimento.
A polícia não informou a quantidade de combustível apreendida, mas acredita que o material já
estava adulterado e seria distribuído para postos da região de
Campinas e Piracicaba.
A suspeita da polícia é que a
quadrilha utilizava a empresa de
produtos químicos Cebracon como fachada para as adulterações.
Ninguém da empresa foi localizado pela Folha ontem.
A Polícia Militar chegou ao local
depois que um caminhoneiro pediu informações no centro da cidade para chegar até a empresa.
Amostras do material foram colhidas e passarão por análise.
Se o crime ficar comprovado, as
11 pessoas detidas responderão
por formação de quadrilha, crime
contra o patrimônio- sonegação
de ISS (Imposto Sobre Serviço)-
além de adulteração de combustível.
Outros casos
No último mês, a Polícia Militar
de Cosmópolis (36 km) apreendeu sete caminhões e 70 mil litros
de gasolina, álcool e querosene.
De acordo com a polícia, a sede
da transportadora Mário Lino de
Souza ME, na zona rural de Cosmópolis, poderia estar sendo usada como local para o crime.
Ainda em setembro, a Procuradoria da República e a Polícia Militar de Piracicaba (80 km)
apreenderam 122 mil litros de
combustível adulterado em Rio
das Pedras (95 km).
Doze homens foram presos, entre eles dois advogados e seis caminhoneiros da cidade.
No final de junho, a Polícia Civil
de Campinas identificou um ponto de adulteração de combustível
em Mogi Guaçu (66 km). No local, a polícia encontrou dois tanques com cerca de 30 mil litros de
combustível. Os tanques estavam
escondidos atrás de uma passagem secreta.
Até ontem, a ANP (Agência Nacional de Petróleo) não havia divulgado o resultado da análise do
combustível apreendido. Os envolvidos responderão pelo adulteração apenas se ficar comprovado o crime.
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