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EDUCAÇÃO
Professora reutilizou material descartável
DRE abre sindicância para apurar teste de tipo sanguíneo em alunos
DA FOLHA CAMPINAS
A DRE (Direção Regional de
Ensino) Leste instaurou ontem
sindicância para apurar o caso da
professora de biologia Cristiane
Tosin Stroppa, 33. Ela realizou
testes de tipo sanguíneo em 45
alunos da EESG Vítor Meireles,
em Campinas, reutilizando 12
lancetes (instrumentos cirúrgicos
descartáveis).
A comissão tem 30 dias para
concluir a investigação. "No caso
de a comissão concluir que o caso
é de suspensão ou exoneração,
quem vai decidir é a Secretaria de
Estado da Educação", disse o diretor da DRE Leste, Claudinei Rodrigues Gobbi.
O diretor disse que o caso pode
ser arquivado ou a professora pode ser apenas advertida.
Gobbi afirmou também que o
conselho de escola não tem autonomia para decidir pelo afastamento da professora.
Anteontem, o conselho da escola EESG Vítor Meireles optou pelo
afastamento de Cristiane.
A Secretaria de Estado da Educação informou ontem, por meio
da assessoria de imprensa, que
Cristiane está de licença médica.
A vice-diretora da escola, Eliana
Aparecida Martins de Souza, disse que o afastamento da professora foi "para evitar seu linchamento". Ela é filha do desembargador
de Justiça de São Paulo, Carlos
Ramos Stroppa.
Hoje, a Vigilância Sanitária da
Secretaria Municipal da Saúde começa a recolher amostras de sangue dos alunos para teste de HIV e
hepatite B e C.
Os exames são opcionais e serão
pagos pelo SUS (Sistema Único de
Saúde). Os alunos serão supervisionados pela Vigilância Sanitária
durante dois anos.
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