|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ADMINISTRAÇÃO
Chico oferece 10% sem descontar salários
Servidores municipais decidem encerrar a greve em Campinas
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
Os servidores públicos municipais de Campinas decidiram ontem à noite em assembléia encerrar a greve que durou 27 dias. Os
setores mais atingidos foram os
da saúde e da educação.
Anteontem, o prefeito Francisco Amaral (PPB) deu prazo de 48
horas para encerrar a greve sob
pena de descontar os dias parados
da folha de pagamentos.
O fim da paralisação foi devido
à decisão de Chico de manter a
proposta de reajuste de 10,01%,
apresentada na última semana,
sem desconto na folha dos cerca
de 15 mil funcionários.
Segundo a diretora do Sindicato
dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal Cleusa Aparecida
da Silva, a proposta será transformada em projeto de lei e deve passar por votação na Câmara Municipal.
O acordo prevê redução de carga horária de 40 horas para 36 horas, garantia de renda mínima de
R$ 570 e aumento do valor do vale
refeição de R$ 132 para R$ 150. Os
professores não serão obrigados a
repor as aulas, segundo o sindicato. Os dias parados serão repostos
por professores substitutos.
A greve paralisou as atividades
no Hospital Mário Gatti e nas 60
unidades de saúde mantidas pela
prefeitura. A paralisação deixou
em crise a saúde pública da cidade, que ainda enfrenta a greve do
HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp (Universidade Estadual de
Campinas).
Cerca de 4.500 pacientes deixaram de ser atendidos diariamente. A greve no HC completou ontem 42 dias.
A paralisação dos professores e
funcionários da universidade já
atingiu 49 dias.
Texto Anterior: Polícia: Delegada entrega inquérito na terça Próximo Texto: Acontece: "Vira-Lata" estréia sábado em Jundiaí Índice
|