Campinas, Quinta-feira, 15 de Junho de 2000


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ADMINISTRAÇÃO
Chico oferece 10% sem descontar salários
Servidores municipais decidem encerrar a greve em Campinas

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Os servidores públicos municipais de Campinas decidiram ontem à noite em assembléia encerrar a greve que durou 27 dias. Os setores mais atingidos foram os da saúde e da educação.
Anteontem, o prefeito Francisco Amaral (PPB) deu prazo de 48 horas para encerrar a greve sob pena de descontar os dias parados da folha de pagamentos.
O fim da paralisação foi devido à decisão de Chico de manter a proposta de reajuste de 10,01%, apresentada na última semana, sem desconto na folha dos cerca de 15 mil funcionários.
Segundo a diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal Cleusa Aparecida da Silva, a proposta será transformada em projeto de lei e deve passar por votação na Câmara Municipal.
O acordo prevê redução de carga horária de 40 horas para 36 horas, garantia de renda mínima de R$ 570 e aumento do valor do vale refeição de R$ 132 para R$ 150. Os professores não serão obrigados a repor as aulas, segundo o sindicato. Os dias parados serão repostos por professores substitutos.
A greve paralisou as atividades no Hospital Mário Gatti e nas 60 unidades de saúde mantidas pela prefeitura. A paralisação deixou em crise a saúde pública da cidade, que ainda enfrenta a greve do HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Cerca de 4.500 pacientes deixaram de ser atendidos diariamente. A greve no HC completou ontem 42 dias.
A paralisação dos professores e funcionários da universidade já atingiu 49 dias.


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