Campinas, Sexta-feira, 17 de Novembro de 2000

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Contrato do lixo não agrada e será revisto

DA FOLHA CAMPINAS

O vereador reeleito e integrante da equipe de transição do PT, Carlos Signorelli, disse ontem que a forma atual do contrato do serviço de coleta e varrição de lixo "não agrada aos petistas" e deverá ser revista pela próxima administração.
"Este tipo de contrato guarda-chuva não nos é satisfatório", disse.
Segundo o petista, o serviço do lixo é feito por poucas empresas -duas- que abrangem diversas áreas.
"Nossa idéia é que o serviço de coleta seja prestado por um número maior de empresas com menos porte e que a varrição seja realizada por meio de cooperativas", disse o vereador.
Segundo ele, o gasto previsto com a varrição no Orçamento de 2001 é de R$ 11,6 milhões e de R$ 6,6 milhões para a manutenção das praças públicas.
O serviço de lixo é o contrato de terceirização de maior valor da Prefeitura de Campinas -movimenta R$ 40 milhões por ano.
No último mês de maio, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) determinou que a prefeitura não poderia mais realizar contratos emergenciais para a prestação dos serviços de coleta de lixo e varrição.
Toninho disse ontem que não iria se pronunciar sobre os contratos terceirizados sem antes analisá-los.
"Preciso conhecer as cláusulas para então aplicar uma vacina na epidemia da maracutaia", disse.


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