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CRISE CARCERÁRIA
Cadeias em
distritos
continuam
lotadas
free-lance para a Folha
A transferência de 150 presos, realizada ontem no 2º e no
5º DPs (distritos policiais) de
Campinas, para o sistema penitenciário não vai resolver de
imediato a crise carcerária na
cidade, segundo informou ontem o secretário de Estado da
Segurança Pública, José Afonso da Silva.
Pelo menos 270 presos vão
continuar ocupando as atuais
72 vagas oferecidas na cidade
de Campinas.
Silva esteve ontem na cidade
com o governador em exercício, Geraldo Alckmin (PSDB),
para a remoção de presos provisórios e condenados das cadeias localizada em DPs da cidade para presídios de Hortolândia e para o do São Bernardo, em Campinas.
"Fica uma superlotação de
certo modo tolerável", disse.
O coordenador da Coesp
(Coordenadoria de Estabelecimentos Penitenciários do Estado de São Paulo), Lourival Gomes, disse que, até outubro,
outros 150 detentos do 2º DP
devem ser transferidos da cidade.
Gomes adiantou ainda que,
até o final de outubro, outros
100 presos devem ser remanejados do 2º DP. Para o delegado regional de Campinas, João
Antonio Pintos, a crise carcerária na cidade estará terminada até o final de outubro.
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