Campinas, Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2000


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SAÚDE
Os dois pacientes contraíram a doença no Estado de Goiás; São Paulo tinha ontem mais 19 suspeitos
Estado tem 2 casos confirmados de febre amarela; um é de Campinas

Frâncio de Hollanda
A auxiliar de enfermagem Creuza Junqueira mostra lote de vacinas contra a febre amarela no centro de Saúde Faria Lima, ontem


PRISCILA LAMBERT
da Reportagem Local

ANA PAULA SCINOCCA
free-lance para a Folha Campinas

O Instituto Adolfo Lutz confirmou ontem dois casos de febre amarela em pacientes do Estado de São Paulo. Um deles mora em Campinas e o outro na capital. Ambos adquiriram a doença em viagem ao Estado de Goiás.
O Centro de Vigilância Epidemiológica mantêm sigilo sobre a identidade deles.
Em Campinas, a confirmação do primeiro caso de febre amarela fez com que a Secretaria do Estado da Saúde anunciasse ontem uma campanha de vacinação em massa no próximo mês.
No município, a febre amarela foi contraída por um jovem de 22 anos que foi para a Chapada dos Veadeiros, parque ecológico situado próximo à cidade de Alto Paraíso.
Ele permaneceu na região entre os dias 26 de dezembro e 8 de janeiro. O rapaz de Campinas que contraiu febre amarela mora no Cambuí, bairro de classe média alta, localizado na região leste da cidade.
O jovem, que esteve internado no HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) durante sete dias, recebeu alta anteontem.
Ele cursa ecologia na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
O outro a contrair a doença foi um médico de 36 anos que mora em Santa Cecília, região central de São Paulo (99 km de Campinas).
O médico adquiriu a febre amarela em Alto Paraíso, onde passou uma semana no réveillon.
Em Campinas, durante operação de bloqueio no Cambuí, no último sábado, foram encontrados focos do mosquito Aedes aegypti por agentes da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias).
A Secretaria Municipal da Saúde, no entanto, garante que o índice de infestação do bairro é zero, segundo Ricardo Coccolisce, coordenador da Covisa (Coordenadoria de Vigilância e Saúde Ambiental) da prefeitura.
Além do caso confirmado ontem na cidade, Campinas tem outros dois casos suspeitos.
Um de uma senhora residente no Taquaral e outro de uma criança de cinco anos residente na Chácara da Barra, ambos de classe média alta.
Na região, o número de casos suspeitos chega a sete. A confirmação depende de resultados de exames feitos pelo Adolfo Lutz. No Estado, são 19 casos suspeitos.




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