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OAB pede novo desarmamento
da Folha Campinas
A OAB (Ordem dos Advogados
do Brasil) pretende retomar a campanha de desarmamento que foi
promovida em 96 e que apreendeu
cerca de 80 armas durante três meses.
A campanha era intitulada "Desarme-se que a Vida Continua".
Para o presidente da OAB, as
pessoas devem se organizar em comunidades de bairro, sindicatos e
grupos de combate à violência para poder cobrar medidas dos poderes públicos.
"Vamos retomar a campanha. É
importante destacar que a OAB
sempre esteve aberta para receber
as entregas de armas por parte da
população", disse o presidente da
entidade, Aderbal Bergo.
Segundo Bergo, a única forma de
a população combater a violência é
cobrar do governo do Estado as
obrigações quanto à segurança pública.
"O cidadão nunca deve procurar
suprir a ação do Estado no caso da
segurança pública, pois estas são
obrigações sociais típicas do Estado", disse.
De acordo com Bergo, o cidadão
armado sempre está em posição de
inferioridade em relação ao assaltante.
"O assaltante sempre estará com
a arma em punho para cometer o
crime, enquanto o cidadão vai estar com ela escondida em algum
lugar do corpo", disse Bergo.
"Algumas pessoas têm a falsa
idéia de que vão ter mais segurança armadas", afirma Bergo.
Para ele, a nova lei de porte de armas decretada no ano passado
também contribui para a redução
de armas nas ruas.
"A pessoa que for pega com armas e sem o porte vai presa", afirmou o advogado.
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