Campinas, Sexta-feira, 22 de Setembro de 2000

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SAÚDE
Covas inaugura hoje hospital, cujas obras foram iniciadas em 89, no governo Quércia, e suspensas na gestão Fleury
Sumaré recebe hospital com 5 anos de atraso

DA FOLHA CAMPINAS

O Estado entrega hoje, com cerca de cinco anos de atraso, o Hospital Regional de Sumaré, com capacidade para 274 leitos. Serão pelo menos 17 mil pessoas atendidas por mês.
O governador Mário Covas (PSDB) vai pessoalmente entregar a unidade médica, que custou R$ 45,4 milhões, segundo informou a Secretaria de Estado da Saúde, por meio de sua assessoria de imprensa.
As obras foram iniciadas em 89 e deveriam ter sido entregues em 95. Na época do lançamento, Orestes Quércia era o governador pelo PMDB. Em 91, na gestão de Luiz Antônio Fleury Filho, na época no PMDB, as obras foram paralisadas.
A falta de verbas foi o argumento usado para explicar a paralisação das obras.
Só em 97 o Estado retomou a construção, a única no interior do Estado.
A previsão era de que, em dezembro do ano passado, a população usufruísse das instalações, mas um novo atraso ocorreu, e só hoje será entregue.
Dos R$ 45,4 milhões da obra, R$ 11,8 milhões foram para equipar a unidade médica.
A capacidade vai ser de 5.000 consultas de emergência/mês e 12 mil consultas ambulatoriais/ mês.
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) vai administrar o hospital.

Seleção
O STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp) questiona o processo seletivo realizado para prover de recursos humanos o Hospital Regional de Sumaré.
O sindicato entrou com representação no Ministério Público Estadual de Sumaré e no Ministério Público do Trabalho em Campinas contra a Funcamp (Fundação para o Desenvolvimento da Unicamp), responsável pelo concurso.
Para o STU, o processo está viciado e foi feito às pressas devido ao ano eleitoral.
A Funcamp abriu 1.200 vagas, mas apenas os 50 primeiros aprovados no processo seletivo estão sendo convocados.
A Funcamp nega às acusações. O presidente da entidade, José Tomaz Vieira Pereira, deve explicar na inauguração do hospital como serão as novas fases do concurso.
A inauguração do hospital pode desafogar o atendimento em hospitais públicos de Campinas, como o Celso Pierro, da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas, e o HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp. Os dois recebem pacientes da região e de outros estados.


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