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SAÚDE
Covas inaugura hoje hospital, cujas obras foram iniciadas em 89, no governo Quércia, e suspensas na gestão Fleury
Sumaré recebe hospital com 5 anos de atraso
DA FOLHA CAMPINAS
O Estado entrega
hoje, com cerca de
cinco anos de atraso, o Hospital Regional de Sumaré,
com capacidade
para 274 leitos. Serão pelo menos
17 mil pessoas atendidas por mês.
O governador Mário Covas
(PSDB) vai pessoalmente entregar a unidade médica, que custou
R$ 45,4 milhões, segundo informou a Secretaria de Estado da
Saúde, por meio de sua assessoria
de imprensa.
As obras foram iniciadas em 89
e deveriam ter sido entregues em
95. Na época do lançamento,
Orestes Quércia era o governador
pelo PMDB. Em 91, na gestão de
Luiz Antônio Fleury Filho, na
época no PMDB, as obras foram
paralisadas.
A falta de verbas foi o argumento usado para explicar a paralisação das obras.
Só em 97 o Estado retomou a
construção, a única no interior do
Estado.
A previsão era de que, em dezembro do ano passado, a população usufruísse das instalações,
mas um novo atraso ocorreu, e só
hoje será entregue.
Dos R$ 45,4 milhões da obra, R$
11,8 milhões foram para equipar a
unidade médica.
A capacidade vai ser de 5.000
consultas de emergência/mês e 12
mil consultas ambulatoriais/ mês.
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) vai administrar o hospital.
Seleção
O STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp) questiona o
processo seletivo realizado para
prover de recursos humanos o
Hospital Regional de Sumaré.
O sindicato entrou com representação no Ministério Público
Estadual de Sumaré e no Ministério Público do Trabalho em Campinas contra a Funcamp (Fundação para o Desenvolvimento da
Unicamp), responsável pelo concurso.
Para o STU, o processo está viciado e foi feito às pressas devido
ao ano eleitoral.
A Funcamp abriu 1.200 vagas,
mas apenas os 50 primeiros aprovados no processo seletivo estão
sendo convocados.
A Funcamp nega às acusações.
O presidente da entidade, José
Tomaz Vieira Pereira, deve explicar na inauguração do hospital
como serão as novas fases do concurso.
A inauguração do hospital pode
desafogar o atendimento em hospitais públicos de Campinas, como o Celso Pierro, da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de
Campinas, e o HC (Hospital de
Clínicas) da Unicamp. Os dois recebem pacientes da região e de
outros estados.
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