Campinas, Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2000


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AS EMPRESAS
Fornecedor de merenda nega as irregularidades apontadas

free-lance para a Folha Campinas

As empresas Nutriplus e GJ Coan, fornecedoras da merenda escolar, informaram, por meio de sua assessoria de imprensa, que desconhecem a conclusão da auditoria externa realizada nos contratos e negaram o suposto superfaturamento nos valores.
Segundo as empresas, os valores dos contratos foram definidos em licitação. As empresas informaram desconhecer o fato de a prefeitura ter suspendido pagamentos, já que têm tido recebimentos mensais, com atrasos "toleráveis".
Quanto à apresentação de notas com a especificação das quantidades de gêneros alimentícios e não dos valores unitários, a assessoria informou que o sistema é uma exigência da Secretarial Estadual da Educação.
A apresentação das notas se deve ao fato de que o subsídio estadual de R$ 0,13 para merenda do ensino fundamental e de R$ 0,06 para a da pré-escola só incidem sobre a compra dos produtos.
Sobre os erros na contagem de merenda, a assessoria alegou que os sensores foram instalados para acabar com o problema.
Acerca da liberação dos funcionários, a assessoria informou que a medida é legal e está prevista no contrato. Segundo as empresas, são 96 funcionários cedidos pela prefeitura, e não 500.
As empresas alegaram que os funcionários são concursados e não poderiam ser demitidos. São pagos como reembolso R$ 286,12 em salários e R$ 204,77 em encargos. As outras empresas não atenderam à Folha.


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