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AS EMPRESAS
Fornecedor de merenda nega
as irregularidades apontadas
free-lance para a Folha Campinas
As empresas Nutriplus e GJ
Coan, fornecedoras da merenda
escolar, informaram, por meio de
sua assessoria de imprensa, que
desconhecem a conclusão da auditoria externa realizada nos contratos e negaram o suposto superfaturamento nos valores.
Segundo as empresas, os valores dos contratos foram definidos
em licitação. As empresas informaram desconhecer o fato de a
prefeitura ter suspendido pagamentos, já que têm tido recebimentos mensais, com atrasos "toleráveis".
Quanto à apresentação de notas
com a especificação das quantidades de gêneros alimentícios e não
dos valores unitários, a assessoria
informou que o sistema é uma
exigência da Secretarial Estadual
da Educação.
A apresentação das notas se deve ao fato de que o subsídio estadual de R$ 0,13 para merenda do
ensino fundamental e de R$ 0,06
para a da pré-escola só incidem
sobre a compra dos produtos.
Sobre os erros na contagem de
merenda, a assessoria alegou que
os sensores foram instalados para
acabar com o problema.
Acerca da liberação dos funcionários, a assessoria informou que
a medida é legal e está prevista no
contrato. Segundo as empresas,
são 96 funcionários cedidos pela
prefeitura, e não 500.
As empresas alegaram que os
funcionários são concursados e
não poderiam ser demitidos. São
pagos como reembolso R$ 286,12
em salários e R$ 204,77 em encargos. As outras empresas não atenderam à Folha.
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