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Investimento da prefeitura é de R$ 500 mil
da Folha Campinas
A Secretaria da Assistência Social de Campinas admite que os
recursos disponíveis para combater a miséria na cidade deveriam
ser, no mínimo, o dobro do que é
aplicado nos programas sociais.
Segundo o secretário Arly de
Lara Romêo, atualmente são destinados por ano cerca de R$ 200
mil a programas sociais e outros
R$ 300 mil ao programa de Renda
Mínima. O Renda Mínima ajuda
2.600 famílias na cidade.
O secretário afirmou que pretende ampliar o programa no
próximo ano, mas para isso espera contar com ajuda do governo
federal para duplicar os investimentos no setor.
"Todo o dinheiro investido
atualmente sai dos cofres da prefeitura", disse Romêo.
O programa de Renda Mínima
visa dar incentivo às famílias cujos filhos estão na escola e os pais
vivem em situação financeira desfavorável.
De acordo com o secretário,
Campinas tem cerca de 300 moradores de rua.
Programa
Romêo disse que a prefeitura está desenvolvendo um programa
que visa proporcionar auto-estima à população carente.
"Esse programa tem oficinas de
trabalho, terapias e acompanhamento psicológico para as pessoas necessitadas. Não basta simplesmente dar alimentação. O
programa precisa elevar a auto-estima dessas pessoas."
Segundo o secretário, a situação
de Campinas não é diferente da
realidade das grandes cidades do
país, onde existem "bolsões de
miséria".
"Os bolsões de miséria causam
insegurança e geram um processo
de exclusão social. Por isso, é necessária a implantação de programas psicológicos", afirmou.
O secretário disse que um dos
principais convênios firmados recentemente está sendo realizado
com a entidade assistencial São
Francisco de Assis, que atende comunidades carentes.
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