LUCIANO CALAFIORI
free-lance para a Folha Campinas

A Ponte Preta tenta hoje, contra o Palmeiras, manter sua ascensão no Campeonato Brasileiro. Para isso, o time terá de superar uma deficiência. As dificuldades na finalização são, segundo o treinador Marco Aurélio Moreira, o maior problema da equipe.
A partida acontece às 16h no estádio Moisés Lucarelli.
Apesar dos 11 pontos ganhos e a quinta posição na tabela, os ponte-pretanos, em seis jogos, têm a performance de cinco gols. A média é de 0,83 gol por partida. Com o mesmo número de jogos, o Corinthians -o melhor ataque- marcou 22 vezes, com uma média de 3,6 gols por partida.
"Na semana que vem, vamos treinar finalizações. Nós damos condições para os atacantes chegarem ao gol, mas marcar é uma obrigação pessoal deles", disse Marco Aurélio.
Apesar da baixa média de gols, a Ponte renovou a linha de ataques entre o primeiro e segundo semestre. Foram contratados Narcízio, Reinaldo, Samuel e Régis, que estava emprestado ao Ceará.
Além disso, o clube já dispunha de Claudinho e Vânder, meias que também jogam como atacantes, e Fabiano, contundido.
Para o jogo de hoje, os atacantes titulares Régis e Narcízio disseram que vão aproveitar as oportunidades. Se o ataque anda com problemas de finalização, segundo seu treinador, a defesa é a melhor dos 22 competidores ao lado do Vasco da Gama-RJ com dois gols tomados.
A média ponte-pretana é um gol tomado a cada três jogos.
Hoje, o sistema defensivo ponte-pretano joga alterado. O zagueiro e capitão Ronaldão está praticamente vetado pelo departamento médico devido a uma lesão no joelho direito.
Paulão entra na vaga aberta pelo capitão."Vamos tentar manter a regularidade", disse.



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