Campinas, Domingo, 28 de Novembro de 1999


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CPI espera por nova prisão do advogado Arthur Mathias

da Folha Campinas

A CPI do Narcotráfico espera para esta semana que o TJ (Tribunal de Justiça) julgue o pedido de habeas corpus do advogado Arthur Eugênio Mathias e revogue o pedido de liminar para sua soltura.
O sub-relator da CPI do Narcotráfico em Campinas, deputado federal Celso Russomano (PPB-SP), se reuniu na última sexta-feira com o presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Márcio Botilha.
Segundo Russomano, o presidente do TJ ficou "estarrecido com as informações fornecidas pela CPI sobre a organização criminosa em Campinas".
"A cópia das fitas e transcrições dos depoimentos prestados à CPI estão sendo enviados ao Tribunal de Justiça para justificar os pedidos de prisões temporárias feitos pela comissão", disse.
Para o deputado, o TJ deu liminar para soltar o advogado porque não houve tempo para o envio das cópias das fitas e transcrições dos depoimentos colhidos pela CPI em Campinas.
Amanhã, o TJ deve julgar os pedidos de habeas corpus do delegado Ricardo de Lima e do investigador Antônio Lázaro Constâncio, o Lazinho.
Os deputados da CPI acreditam que o TJ não dará os habeas corpus, o que garantiria liberdade para os dois.
O tribunal requisitou anteontem mais informações à Corregedoria de Justiça de Campinas para analisar o pedido de habeas corpus do delegado Ricardo de Lima, preso na semana passada a pedido da CPI do Narcotráfico.
Lima teve a prisão temporária decretada, acusado por formação de quadrilha e corrupção.
Segundo despacho de anteontem, o TJ deverá esclarecer "como evoluíram as providências de produção de provas, nos autos do inquérito".


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