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Chefes têm um 'irmão gêmeo maligno', diz autora americana

Líder deve ser transparente para evitar ser mal compreendido

DE SÃO PAULO

A jornalista Jill Geisler, 63, se tornou chefe de reportagem de uma rede de televisão norte-americana aos 27 anos. Na época, ainda eram poucas as mulheres no comando das redações.

Mesmo tendo como única experiência anterior um trabalho de verão em loja de doces, sua passagem pelo cargo durou 20 anos e, mais tarde, a levou a ser uma das professoras do Instituto Poynter de ensino de jornalismo.

Ela falou à Folha sobre o seu livro "Como se Tornar um Ótimo Chefe" (editora Sextante, R$ 29,90, 240 págs.), recém lançado no Brasil. Geisler diz que chefes bem intencionados podem ser mal compreendidos.

Leia abaixo trechos da entrevista, feita por telefone.

Folha - No livro, a senhora diz que muitos chefes possuem um "irmão gêmeo maligno". O que isso significa?

Jill Geisler - Um chefe com boas intenções pode ser visto de forma diferente por seus subordinados. Ele pode pensar que mantém padrões altos de qualidade, mas o que acontece é que, na verdade, a equipe enxerga o irmão gêmeo maligno, que é um que nunca está satisfeito. O irmão gêmeo maligno pode aparecer quando perguntamos várias coisas sobre o que a pessoa deveria estar fazendo: pensamos que somos atenciosos, mas podemos ser vistos como controladores.

Como um chefe consegue se livrar de seu "irmão gêmeo"?

Não pense que as pessoas conseguem ler sua mente: você pode decidir não interromper as pessoas enquanto elas trabalham, porque confia nelas. Mas é possível que alguém não saiba disso e pense que o chefe nunca dá "feedbacks".

Qual a melhor maneira de os chefes fazerem críticas?

As pessoas usam palavras que não funcionam. Se alguém chega cinco minutos atrasado, pode-se dizer: "Deixe de ser preguiçoso". Isso trata do caráter da pessoa, que pode argumentar que não é assim. Por outro lado, você pode explicar que quando a pessoa chega atrasada obriga que a reunião seja interrompida.


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