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Cresce procura por profissional que deixa cursos menos chatos

Designers instrucionais trabalham em universidades e empresas

DE SÃO PAULO

O avanço do ensino superior privado e o aumento de investimento em treinamento por parte das empresas faz crescer a demanda por um profissional pouco conhecido, o designer instrucional. Ao contrário do que o nome pode sugerir, ele não precisa ser especialista em desenho, mas deve ser criativo.

O profissional, que pode ser formado em áreas como administração, comunicação e pedagogia, é o responsável por criar formas atrativas e efetivas de transmitir determinado conteúdo. Uma universidade, ou empresa, por exemplo, pode pedir a esse profissional que pense em dinâmicas, jogos e vídeos a serem usados em sala de aula.

Rafael Souza, 28, atua nessa área na Academia da Estratégia, uma consultoria voltada para educação corporativa. Quando começou na profissão, ele já trabalhava havia oito anos com treinamentos. "Eu descobri que eu gostava de desenvolver conteúdo. Aí eu fui estudar psicologia para desenvolver essa capacidade", conta.

Sua rotina inclui do primeiro contato com o departamento comercial, que passa a demanda do cliente, até a entrega do que foi planejado para que seja executado pelo setor de criação.

De acordo com Michele Kasten, diretora do Instituto Brasileiro de Desenho Instrucional, que oferece cursos para quem quer trabalhar na área, o mercado absorve 65% dos formados.

O designer instrucional não tem um salário-base mas, de acordo com Kasten, a média das contratações varia entre R$ 3.200 e 8.000, para quem tem especialização na função e entre R$ 2.500 e R$ 4.800 para quem tem pós-graduação em outras áreas e fez cursos livres sobre o assunto. (VICTÓRIA MANTOAN)


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