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Funcionário é promovido na volta ao país

Companhias mandam quem se destaca na empresa para o exterior

Intercâmbio corporativo é instrumento usado pelas empresas para reter melhores talentos

ANDRÉ ZARA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O intercâmbio de profissionais entre escritórios de empresas em diferentes países é uma ferramenta usada pelas multinacionais para estimular os profissionais e reter talentos. Ao voltar da primeira experiência no exterior, é comum receber aumento ou promoção.

Na International Paper, em 2011, oito brasileiros, de diversos níveis e áreas, foram trabalhar em unidades no exterior. "Mandamos funcionários para suprir demandas de negócio ou para investir no desenvolvimento profissional", afirma a gerente de desenvolvimento humano da empresa, Rafaela Carneiro.

Para decidir quem irá, existe um conselho de diretores e diversos processos internos de seleção. Leila Santos, 32, que trabalha na International Paper desde 2005, foi selecionada para a expatriação em 2011. Foi para a sede da empresa em Memphis (EUA).

"O começo foi difícil, pois tive que me adaptar tanto ao trabalho quanto ao cotidiano. Mas era o que eu queria, por isso fiquei focada e decidida a me integrar", conta. Ela deveria passar seis meses no exterior desenvolvendo projetos, mas, enquanto estava lá, foi aberta uma vaga de coordenação na área de suprimento no Brasil. Em conjunto com seus gestores, ficou decido que ela assumiria, passando de analista a coordenadora. Leila passou mais três meses recebendo treinamento para o novo posto, e retornou promovida. "Aprendi com a experiência e, sem ela, não teria confiança para assumir a posição."

O advogado Felipe Aquino, 32, na Ernst & Young Terco há dez anos, trabalhou nos EUA em 2006. Após cinco semanas de treinamento, foi enviado para a filial de Chicago.

Com a ajuda da empresa, passou 18 meses trabalhando na cidade. "A experiência me trouxe crescimento, tanto para minha vida profissional quanto para a pessoal." Aquino foi promovido dez meses após a volta ao Brasil.

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