Índice geral Carreiras e Empregos
Carreiras e Empregos
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Irlanda atrai start-ups para se reerguer após crise econômica

País oferece até € 500 mil para seduzir empresas estrangeiras

País aposta em Inovação para voltar a gerar empregos

ANDRÉ ZARA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Irlanda quer atrair empreendedores brasileiros. Em missão oficial ao país, o ministro Joe Costello (Desenvolvimento) divulgou um fundo de investimento que tem € 10 milhões (R$ 26,5 milhões) destinados a empresas estrangeiras.

O apoio -que varia entre € 100 mil e € 500 mil (R$ 265 mil e R$ 1,3 milhão) para cada empresa- inclui programas de apoio e treinamento.

"Um dos benefícios de se instalar na Irlanda é que o país tem grande capacidade para o desenvolvimento de pesquisa e inovação, principalmente pela qualidade de nossas escolas e pela formação da mão de obra", disse à Folha o ministro.

A ideia é fortalecer a cadeia de empresas de tecnologia, já que grandes companhias da área estão instaladas no país, como eBay e Google. Segundo o ministro, gigantes do setor têm inaugurado escritórios para se beneficiar do custo de produção na Irlanda, que é menor em relação a outros Estados europeus.

Costello afirma que a atração de start-ups é parte da estratégia para superar a crise, criar empregos e dinamizar a economia.

Segundo o governo irlandês, o Brasil está desenvolvendo uma cultura de start-ups e, por isso, interessa atrair empresas brasileiras. "Somos um país pequeno que busca parceiros criativos. O que oferecemos é o ambiente consolidado de incentivo para pequenos negócios."

De acordo com Costello, a meta é que empresas estrangeiras criem produtos e serviços inovadores que possam ser exportados. "Nosso investimento é para que a Irlanda seja o berço do próximo Google ou Facebook."

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.