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Carreiras e Empregos

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Mundo livre S.A.

Para consultoria, cultura da flexibilidade será imperativa nas empresas nos próximos anos

FELIPE GUTIERREZ DE SÃO PAULO

Funcionários tratados como clientes por empresas, trabalhando em um espaço sem divisões e que foram contratados não pelo que sabiam fazer, mas, sim, pelo seu potencial profissional.

É dessa forma que a consultoria PSFK Labs, de Nova York, enxerga o ambiente de trabalho em 2018. A empresa, que tem clientes como IBM, Microsoft e GE, publica relatórios sobre o cenário de um determinado setor -o primeiro foi sobre o futuro do varejo. No começo deste ano, lançaram um estudo chamado "O Futuro do Trabalho", em que a consultoria identifica práticas que devem estar mais presentes nas empresas daqui a cinco anos.

Ao longo do ano passado, foram feitas 1.200 entrevistas com funcionários, empresários e especialistas de companhias de diversos portes.

Piers Fawkes, sócio da consultoria, diz que as corporações "precisarão ter uma cultura de flexibilidade para se adaptar às mudanças do mercado, e isso terá um impacto grande sobre como iremos trabalhar no futuro".

Essas ideias, identificadas principalmente em empresas de tecnologia dos EUA, vão demorar muito mais do que cinco anos para chegar ao Brasil, opina Elvira Berni, sócia-diretora da consultoria People on Time. Ela considera que os executivos que estão hoje no comando das grandes empresas daqui não dão muita importância a esse tipo de novidade. Os novos profissionais, sim, mas "mudanças de baixo para cima acontecem lentamente", diz.

Para Ricardo Antunes, professor titular de sociologia do trabalho da Unicamp, hoje, a fábrica taylorista, cujas regras foram escritas em estudos de Frederick Taylor (1856-1915), "foi substituída pela empresa enxuta, baseada em metas e flexível".

A motivação de mudanças na forma de trabalhar acontecem porque as empresas se organizam levando em conta a produtividade no trabalho. "A flexibilização produtiva trouxe uma alteração organizacional e espacial."


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