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Opinião

Exercícios de futurologia são fruto da angústia de viver em tempos vorazes

MARIÁ GIULIESI ESPECIAL PARA A FOLHA

Na história da humanidade, temos notícias de uma enormidade de previsões que nunca se concretizaram, como o bug do milênio e as teorias malthusianas.

Isso porque, entre outros motivos, dados estatísticos podem ser interpretados de diferentes maneiras.

Apesar disso, nós continuamos nos preocupando em antecipar tendências e tentando entender como será o futuro, talvez por uma necessidade de defesa: adotar medidas preventivas que protejam a empresa (ou o emprego) de possíveis ataques de concorrentes.

Os exercícios de futurologia refletem uma angústia coletiva relacionada ao modelo esgotado em que vivemos: competitivo e voraz.

Precisamos entender que essas previsões são apenas hipóteses. A futurologia no trabalho pode nos levar a fazer mudanças mesmo sem necessidade -o que, além de precipitado, pode ser, também, inútil.

No mercado de trabalho, as tendências do futuro estão o tempo todo diante de nós, no entanto, só as enxergam quem olha a realidade mais atentamente.

Por isso, quanto melhor você, profissional, conseguir ler as entrelinhas e identificar o que está acontecendo e quanto mais estiver disposto a vivenciar as oscilações do mercado, melhor preparado você estará para lidar com o presente e, consequentemente, com o futuro do trabalho.


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