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Com 3.000 anos, tumba de cantora é descoberta no Egito

Segundo arqueólogos, essa é a única do Vale dos Reis pertencente a uma mulher sem ligação com famílias reais

Divulgação SCA/France Presse
Caixão de Nehmet Bastet foi encontrado intacto no Vale dos Reis, em Luxor, no Egito
Caixão de Nehmet Bastet foi encontrado intacto no Vale dos Reis, em Luxor, no Egito

DA ASSOCIATED PRESS

Arqueólogos egípcios e suíços encontraram uma tumba de mais ou menos 3.000 anos que pertencia a uma cantora. A descoberta foi feita no Vale dos Reis, no Egito.

Essa é a única tumba de uma mulher sem parentesco com as famílias reais achada na região, segundo Mansour Boraiq, do ministério das Antiguidades.

O Vale dos Reis, em Luxor, é uma importante atração turística. Foi lá que, em 1922, arqueólogos acharam a máscara funerária dourada de Tutancâmon, que governou a região até 1323 a.C.

Segundo Boraiq, o caixão da cantora está surpreendentemente intacto.

Quando ele for aberto, nesta semana, os cientistas devem achar uma múmia e uma máscara moldada sobre seu rosto, feita com camadas de tecido e gesso.

O nome da cantora, Nehmes Bastet, quer dizer que ela era "protegida" pela divindade felina Bastet.

A tumba foi achada por acaso, segundo Elena Pauline-Grothe, diretora de escavações no Vale dos Reis pela Universidade de Basileia.

"Não estávamos procurando novas tumbas. Essa estava perto de outra descoberta há cem anos."

As inscrições achadas no local indicaram que a mulher era cantora no templo de Karnak, um dos mais famosos da era dos faraós.

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