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Proteção de primatas avança a passos lentos

DE SÃO PAULO

Enquanto a luta pela elaboração de uma declaração de direitos para os cetáceos está apenas começando, a dos grandes macacos (gorilas, orangotangos e, sobretudo, chimpanzés) arrasta-se há muito tempo.

Por sua inteligência e comportamento tão parecidos com os nossos, há várias décadas ativistas vêm tentando estabelecer um documento que garanta a esses animais o direito à vida e à liberdade.

Por enquanto, o passo mais significativo foi a proibição, em praticamente todos os países -com exceção dos Estados Unidos e do Gabão, na África-, de experimentos nos quais deliberadamente os chimpanzés sejam infectados com algum patógeno.

Pesquisas invasivas e que representem dor e sofrimento para esses bichos também estão limitadas.

Nos EUA, há projetos que pedem agora a suspensão de experimentos com os chimpanzés. Hoje, a maioria dos projetos se concentra na busca por uma vacina para a hepatite C. Muitos desses estudos, aliás, contam com dinheiro de países que proíbem testes com esses macacos no próprio território.

O assunto é controverso. Sobretudo entre os próprios especialistas, que argumentam que estudos comportamentais sobre esses primatas não deveriam ser proibidos. Por enquanto, a reprodução em cativeiro nos EUA está proibida. No Brasil, ainda não há limitação.

(GM)

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