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São Paulo, domingo, 02 de fevereiro de 2003

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Missão era só de pesquisa

DA REPORTAGEM LOCAL

A derradeira missão do ônibus espacial Columbia retomou um costume do qual a Nasa havia se afastado por quase três anos: a realização de vôos puramente científicos. Desde fevereiro de 2000 a agência espacial norte-americana não usava uma nave tripulada com objetivos exclusivamente científicos.
A agenda dos últimos lançamentos esteve toda preenchida com missões de montagem da ISS (Estação Espacial Internacional) e uma única viagem para a reforma do telescópio espacial Hubble. O investimento no complexo orbital tornou o ônibus espacial Columbia o menos usado dos veículos da frota americana.
O Columbia foi primeiro ônibus espacial a partir em missões orbitais (antes dele houve o Enterprise, que só fez testes de vôo na atmosfera terrestre). Tinha uma porta de atracação diferente da de seus "irmãos" mais novos, assim como uma área de carga menor -o que o tornava incompatível com as missões à ISS.
O ônibus participou de 28 missões. A última antes do vôo final foi em março de 2002, na reforma do telescópio Hubble -já cercada de incertezas e preocupações (a nave teve problemas após o lançamento que quase levaram a Nasa a abortar a missão).
A tripulação do Columbia realizou mais de 80 experimentos com microgravidade (o efeito de ausência de peso que surge no ônibus espacial enquanto ele orbita a Terra). Os dados obtidos nos 16 dias da missão vão de pesquisas médicas, como estudos de câncer de próstata, a estudos atmosféricos. (SN)


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