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USP de Ribeirão usa
supercomputador
contra a dengue
Aparelho vai mapear proteína que vírus da
doença utiliza para agarrar célula humana
VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO
Um supercomputador capaz de realizar quase um trilhão de cálculos por segundo
é a principal arma de cientistas da USP de Ribeirão Preto
que buscam um modo de
contra-atacar a dengue.
Com o equipamento, eles
tentam desvendar a estrutura da proteína E, responsável
por ligar o vírus da doença à
membrana das células humanas, e apontar uma forma
de inibir sua atividade. A proteína é uma das dez diretamente envolvidas na fase inicial do processo de infecção
pelos vários tipos de dengue.
De acordo com o coordenador da pesquisa, o professor Léo Degrève, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, a função do supercomputador é realizar
cálculos que possam dar a
exata dimensão, formação e
estrutura da proteína.
Mesmo com o aparelho,
segundo Degrève, é possível
que sejam necessários quatro anos para caracterizar a
proteína e sua estrutura.
No grupo, formado por 16
pesquisadores, há farmacêuticos que são responsáveis
por identificar alguma substância capaz de interromper
a contaminação.
"A descoberta das funções
da proteína é um passo imprescindível para impedir a
formação de novas partículas virais", disse o pesquisador. O supercomputador financiado pela Fapesp foi importado dos Estados Unidos
ao custo de R$ 600 mil.
Ele possui capacidade de
armazenamento de dados de
17 Tb, 472 Gb de memória
RAM, 228 processadores e
duas unidades GPU-GP de
448 processadores gráficos.
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