São Paulo, segunda-feira, 05 de setembro de 2005

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Cultura tapajó ainda desafia os arqueólogos

DA REDAÇÃO

Famosa por seus vasos cerâmicos realistas e cheios de apliques em forma de bicho e gente e pelos muiraquitãs (adornos em forma de sapo), a cultura Santarém, dos índios tapajós, acabou dando nome à Amazônia.
Foi de encontros nada amistosos com os tapajós no século 16 que cronistas espanhóis como o frade Gaspar de Carvajal criaram a lenda das amazonas, transportando à floresta as mulheres guerreiras da mitologia grega (provavelmente as mulheres de Santarém também lutavam em guerras) e batizando o grande rio.
O tamanho de Santarém e o poderio de seus caciques também eram notáveis. "Bota de si 60 mil arcos quando manda dar guerra", relatou em 1662 sobre a aldeia dos tapajós o ouvidor português Maurício Heriarte.
Alguns arqueólogos calculam em 200 mil pessoas a população de Santarém na pré-história. A cidade, no entanto, nunca foi escavada de forma sistemática. Continua sendo um mistério para os arqueólogos. (CA)


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