São Paulo, sexta-feira, 06 de março de 2009

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Dado de campo não coincide com o de satélites

DA REPORTAGEM LOCAL

Os dados obtidos nas 136 áreas reais da floresta amazônica durante vários anos, diz o pesquisador brasileiro Luiz Aragão (Universidade de Oxford), não estão de acordo com a tese de que, mesmo com a drástica seca de 2005, a pior em 60 anos, a floresta amazônica verdejou.
"Nossos dados não mostram a mesma coisa. A perda de biomassa ocorreu em grandes áreas", diz Aragão.
De acordo com o cientista, os dados apresentados antes sobre o verdejar da floresta, na mesma revista "Science", foram obtidos apenas por meio de satélites.
"Talvez isso explique as diferenças dos resultados", afirma. A validação dos dados dos satélites muitas vezes não se confirma nas medições reais, diz Aragão.
A tese do verdejar na seca poderia significar que o sistema antiestresse da floresta amazônica teria funcionado bem durante uma forte, mas curta, estiagem. (EG)


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