São Paulo, segunda-feira, 06 de junho de 2011

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Partículas podem sofrer gravidade invertida

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A próxima etapa da pesquisa sobre os átomos de anti-hidrogênio pode revelar se há quebra de simetria entre partículas e antipartículas.
Trocando em miúdos, há esperança de descobrir como as diferenças entre matéria e antimatéria levaram o Universo a ser todo feito de uma só delas (embora, no Big Bang, tudo leve a crer que ambas foram produzidas).
Por fim, os pesquisadores esperam também estudar como a gravidade interage com os antiátomos.
A expectativa é de que não haja grande diferença, mas há até quem especule que antiátomos reagiriam com antigravidade, com massas que se repelem, em vez de se atrair. Será possível?
Pode até ser, mas a resposta vai demorar. "No quadro mais amplo, esse estudo marca grande progresso na busca pela comparação de precisão entre as propriedades do anti-hidrogênio e de seu primo de matéria", diz Clifford Surko, pesquisador da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) que comentou os resultados a pedido da "Nature Physics". "Entretanto, pode haver mais reviravoltas no caminho antes que essa meta extremamente desafiadora seja atingida."
Cesar concorda, pelo menos no que diz respeito aos testes da ação da força gravitacional. "Medida de gravidade ainda vai levar um bom tempo, porque precisamos de átomos mais frios ainda do que os que temos." (SN)


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