São Paulo, sexta-feira, 07 de outubro de 2011

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EINSTEIN EMPATA

Cientistas indicam erro em partícula mais rápida que a luz

DE SÃO PAULO - As críticas ao experimento europeu que, no fim do mês passado, disse ter encontrado partículas mais rápidas do que a luz (considerada na física o limite de velocidade cósmico) estão ganhando volume e repercussão. Segundo levantamento feito pela "Nature", a plataforma ArXiv.org -uma espécie de rede social em que pesquisadores compartilham seus trabalhos, usada principalmente em estudos da área de física- já tem mais de 30 artigos criticando a pesquisa.
Pesquisadores do Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear), na Suíça, e do Laboratório Nacional de Gran Sasso, na Itália, afirmaram que um feixe de neutrinos (minúsculas partículas que quase não têm massa ou interagem com ela) viajaram entre os dois centros com velocidade ligeiramente maior que a luz.
Até agora, a crítica que mais chamou a atenção foi feita por Carlo Contaldi, do Imperial College de Londres. Para ele, o grupo não levou em conta um aspecto fundamental da teoria da relatividade de Einstein: que pequenas diferenças na força da gravidade em cada extremo do experimento poderiam fazer com que os relógios ficassem fora de sincronia.


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