São Paulo, sábado, 08 de janeiro de 2011

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Desmatamento deve ser baixo, como em 2010

DE SÃO PAULO

Os cientistas conseguem identificar com grande precisão onde estarão 3.700 km2 de área de desmatada até julho de 2011. A estimativa deles é que entre agosto de 2010 e esse mês, 7.500 km2 terão sido derrubados.
Seria um pouco mais do que o desmatamento entre agosto de 2009 e julho de 2010 (os monitoramentos usam sempre o período entre esses meses como ano fiscal). Nesse intervalo, ele ficou em 6.450 km2 -o menor número já registrado pelo monitoramento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Mesmo acima das estimativas do governo, que projetava algo em torno de 5.000 km2, o resultado de 2010 foi considerado positivo pelos ambientalistas.
Isso porque, tradicionalmente, o desmatamento costuma se intensificar em períodos de economia aquecida e de eleições -a fiscalização afrouxa.
Assim como o Inpe, o Imazon também realiza monitoramentos periódicos da Amazônia por satélite. Embora muitas vezes usem métodos de análise diferentes, os resultados não costumam ser muito divergentes.
Em geral, tendências de queda ou alta dos desmate na Amazônia são identificadas de forma semelhante pelas instituições.
De acordo como governo brasileiro, a meta é reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% até 2020.
O Imazon ainda não divulgou o relatório final de 2010, mas os resultados preliminares também indicam queda no desmatamento em relação ao ano anterior.
O balanço completo do ano deve ser divulgado no mês que vem pelo instituto, junto com os primeiros números de 2011.
Procurado pela Folha, o Inpe, pela sua assessoria, disse que não teve acesso ao modelo matemático do Imazon e preferiu não comentar suas previsões.


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