São Paulo, sexta-feira, 08 de outubro de 2010

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País tem Estado sem um único pós-doutorando

DE SÃO PAULO

Que as regiões Norte e Nordeste contam, em números absolutos, com menos recursos para fazer ciência não é novidade. Mas a distribuição de bolsas para pesquisa no nível máximo, de pós-doutorado, revela uma desigualdade ainda maior.
O estado do Amapá, na região Norte, é o único que não conta com nenhum bolsista de pesquisa no pós-doutorado apoiado pela Capes ou pelo CNPq.
São Paulo, no outro extremo (rico) do país, concentra o apoio mais intenso dessas mesmas instituições para o pós-doc: são, no total, 884 bolsas.
A institucionalização da atividade científica no Amapá é recente. Em janeiro, o governo daquele Estado anunciou a criação da Fapeap (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amapá), equivalente à paulista Fapesp.
Também chamada de Fundação Tumucumaque, a Fapeap teve aporte inicial de cerca de R$ 300 mil para iniciar as atividades.
Ontem, a Folha tentou contato com o governo do Amapá para saber no que esse dinheiro está sendo aplicado, mas não foi atendida. (SR)


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