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Outro lado
Governo de MS descarta risco ambiental
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário-adjunto de
Meio Ambiente Cidades,
Planejamento e Ciência e
Tecnologia de Mato Grosso
do Sul, Márcio Monteiro,
afastou temores de que a
busca de carvão para as siderúrgicas vá pressionar o Pantanal. "Existe todo um cuidado com relação ao Pantanal e
o Estado não fornece autorizações para novos desmatamentos em alguns municípios", afirmou.
Segundo Monteiro, o Estado está licenciando diversas
áreas para atender a demanda de Corumbá. "Posso dizer
que a área plantada é significativa", afirmou o secretário
-que disse, no entanto, não
ter dados específicos à mão.
Eike Batista
A empresa MMX, que atua
no pólo siderúrgico de Corumbá, afirma que não utiliza carvão de origem irregular
ou proveniente do Pantanal,
a menos que tenha a concessão dos órgãos ambientais.
"A empresa só efetua a
compra de carvão vegetal ou
outros subprodutos florestais que detenham o DOF
(documento de origem florestal, emitido pelo Ibama)",
disse em comunicado a
MMX, do grupo EBX, do empresário Eike Batista.
No ano passado, a EBX recebeu uma multa de R$ 1 milhão por comprar carvão vegetal de uma empresa que
operava ilegalmente. Além
disso, por várias vezes, o Ministério Público de Mato
Grosso do Sul tentou barrar
as obras da siderúrgica da
EBX, que deveria ter sido
construída na Bolívia - o
grupo foi expulso do país pelo governo Evo Morales.
A Rio Tinto, procurada
também pela reportagem, limitou-se dizer que vai recorrer ao carvão mineral em
suas novas plantas, mas não
informou como será feita essa operação.
(EG)
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