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São Paulo, sexta-feira, 09 de maio de 2003

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BIOTECNOLOGIA

Royal Society diz que não há evidência de danos causados por transgênicos
O biólogo Patrick Bateson, vice-presidente da Royal Society (www.royalsoc.ac.uk), atacou em comunicado da academia de ciências do Reino Unido a idéia de que alimentos transgênicos são mais perigosos do que os não-transgênicos. Segundo Bateson, não há evidências científicas dignas de crédito de que seres humanos possam ser prejudicados por ingerir sequências de DNA criadas na modificação genética de ingredientes.
"Foi dito ao público durante anos que alimentos geneticamente modificados são inerentemente inseguros de ingerir. A maioria das pessoas gostaria de saber qual evidência existe para apoiar essas afirmações", declarou. "Examinamos os resultados de pesquisa publicados e nada encontramos indicando que alimentos geneticamente modificados sejam inseguros. Se alguém tiver evidência disponível, que a leve a público, para que possa ser avaliada."
A Royal Society divulgou essas declarações de Bateson em comunicado sobre nova manifestação da sociedade à Revisão da Ciência sobre Organismos Geneticamente Modificados, iniciativa do governo britânico. Bateson reafirmou conclusões tranquilizadoras de relatório de fevereiro de 2002, baseado numa avaliação da literatura científica até então publicada.
"Não vimos evidência alguma desde então que modifique nossas conclusões originais", diz o pesquisador no comunicado, que sugere ainda o desenvolvimento de técnicas mais refinadas para comparar transgênicos com seus congêneres não-modificados. (DA REDAÇÃO)


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