São Paulo, quinta-feira, 10 de março de 2011

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Discovery retorna de missão final sem sustos

Nave americana detém recorde de voo orbital

Joe Raedle/Getty Images/AFP
Equipe do Centro Espacial Kennedy acompanha descida

MARCIA DUNNAP
DA ASSOCIATED PRESS

O Discovery encerrou ontem sua carreira como a nave espacial que mais voou em todos os tempos. Saiu da ativa para entrar na história: vai virar peça de museu.
O ônibus espacial mais antigo da Nasa atravessou um céu quase totalmente límpido para pousar em sua base-mãe na Flórida, em torno do meio-dia (14h de Brasília).
O Centro Espacial Kennedy estava cheio de funcionários, jornalistas e até alunos de algumas escolas. Três minutos antes das 12h, o pouso. "Pela última vez: rodas paradas", disse Steven Lindsey, comandante da nave, quando o Discovery chegou.
Mesmo depois que os ônibus espaciais Endeavour e Atlantis fizerem suas últimas viagens nos próximos meses, o Discovery ainda será o recordista de voos tripulados.
Foram 39 missões, 238 milhões de quilômetros percorridos (cerca de 1,5 vez a distância Terra-Sol), 5.830 órbitas ao redor do planeta, somando um ano inteiro passado no espaço ao longo de 27 anos de serviço.
A Nasa diz que precisará de vários meses de trabalho para retirar os três motores principais do Discovery e extrair dali restos de combustível potencialmente perigosos. Depois disso, a nave irá para a Instituição Smithsonian, fazendo a viagem de 1.200 quilômetros de avião.
A Nasa planeja mandar astronautas para um asteroide e para Marte nas próximas décadas. Não há dinheiro para fazer isso e ainda assim manter ônibus espaciais. Nos próximos anos, astronautas americanos irão ao espaço de "carona" em naves russas.


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