São Paulo, quarta-feira, 11 de agosto de 2010

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Só aproximação matemática faz análise ser viável

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Calcular os movimentos de um punhado de astros -um planeta-anão como Plutão, um satélite conhecido e outro desconhecido- parece um problema simples de mecânica celeste, mas não é bem assim.
A coisa complica porque a interação gravitacional entre o planeta-anão e sua maior lua, Caronte (nome do barqueiro do deus Plutão na mitologia greco-romana), é bastante dinâmica, devido à pequena diferença de tamanho entre os dois astros.
Como a massa (o popular "peso") é o que conta nas interações envolvendo a gravidade, o cálculo de qualquer órbita exige que se leve em conta, simultaneamente, o efeito gravitacional das massas de Plutão e de Caronte.
"Chamamos isso tecnicamente de um problema de três corpos. Ele não tem solução. Não podemos escrever uma equação que descreva completamente o movimento de um corpo em órbita nesse sistema", explica Silvia Winter, física da Unesp. (SN)


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