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Nova torre tem dispositivos contra explosão
DO ENVIADO A ALCÂNTARA
A Aeronáutica resolveu
minimizar a chance de um
novo acidente com o VLS-1
(Veículo Lançador de Satélites) reduzindo o número
de técnicos na área de risco
e criando uma estrutura que
permite fugir de incêndios.
A Folha entrou na nova
TMI (Torre Móvel de Integração) do lançador, obra
de R$ 43 milhões.
A estimativa é que a torre
onde o foguete será montado e lançado fique pronta
em dezembro. Ela passou
mudanças em relação à que
foi destruída em agosto de
2003, matando 21 técnicos.
O VLS agora será monitorado por sensores montados numa segunda torre,
para detectar qualquer risco
de incêndio ou explosão.
Segundo o diretor do
CLA, Ricardo Rangel, só serão admitidas seis pessoas
de cada vez em atividade de
risco junto ao foguete. Em
2003, eram mais de 20.
Ao lado da TMI foi construída uma torre de concreto para possibilitar fugas.
Todos os quatro andares
têm três buracos: um tem
escadas, outro um tubo de
ferro (como em quartéis de
bombeiros) e outro -para
fugas rápidas- de onde o
sujeito simplesmente se joga, caindo num colchão de
ar no subsolo, num túnel.
Há portas corta-fogo,
mas elas não resistem muito tempo diante de uma
temperatura de 2.000C estimada numa ignição como
a de 2003. "Percebeu que
tem problema, se manda",
resume Rangel.
(CA)
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