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Dinheiro do FMI pode bancar fundo do clima, afirma George Soros
DA REUTERS
O financista bilionário
George Soros diz ter descoberto uma maneira de destravar as negociações sobre o
financiamento das disposições de um futuro acordo do
clima. Bastaria usar dinheiro
"parado" do FMI (Fundo
Monetário Internacional),
disse Soros em Copenhague.
Os países mais pobres querem que os ricos ajudem a financiar a implementação de
tecnologias limpas e a adaptação das áreas mais vulneráveis às mudanças climáticas que forem inevitáveis.
Mas o dinheiro oferecido por
enquanto pelos desenvolvidos não chega nem perto do
necessário, dizem as nações
em desenvolvimento.
"Descobri uma maneira de
mobilizar recursos que estão
parados", afirmou Soros.
Trata-se de US$ 100 bilhões
de um fundo total de US$
283 bilhões, criado pelo FMI
como fonte de financiamento para a crise financeira internacional do ano passado.
Os fundos liberados teriam como garantia as reservas de ouro do FMI, propõe
Soros. Ele reconheceu que,
para funcionar, a ideia teria
de receber a aprovação do
fundo. O financista, no entanto, recebeu elogios do
Greenpeace pelo plano.
"George Soros sugeriu
uma maneira de levantar o
dinheiro necessário. Todos
os líderes mundiais deveriam estudar essa proposta",
afirmou Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional.
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