DA REUTERS

A ONG Sea Shepherd, que têm perseguido navios baleeiros japoneses no oceano Austral, encerrou suas atividades neste verão por falta de combustível para seu navio. O grupo diz ter salvo mais de 500 baleias.
"Só temos combustível para voltar ao porto [na Austrália]", disse Paul Watson, líder da ONG. "Fizemos tudo o que poderíamos ter feito aqui nesta temporada."
O Japão, que alega arpoar baleias com fins científicos -a caça comercial do animal está suspensa desde 1986- classificou a Sea Shepherd como grupo terrorista, após uma série de ações da ONG.
Em janeiro, dois manifestantes da organização invadiram o convés do baleeiro Yushin Maru e foram detidos por dois dias pelos japoneses. Durante esse período, o navio japonês foi atacado pelos ambientalistas com bombas de mau-cheiro.
Na semana passada Watson disse ter sido atingido por um tiro disparado do navio japonês -e salvo por um colete à prova de balas. O governo do Japão disse que seus guardas usaram apenas bombas de efeito moral.


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