São Paulo, sábado, 12 de abril de 2008

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Efeito sobre a Amazônia é indireto

DA AGÊNCIA FOLHA

O avanço do álcool não deve atingir diretamente a Amazônia, mas pode colaborar para o seu desmatamento, afirma o coordenador de políticas públicas do ISPN, Nilo D'Avila.
A alta incidência de chuvas na floresta é considerada pelo setor agrícola como um fator desfavorável para a produção de cana.
De acordo com D'Avila, a expansão canavieira no Centro-Oeste, onde há condições favoráveis para o cultivo, está valorizando áreas ocupadas pela pecuária, o que incentiva os criadores de gado a vender terras para canavieiros.
Capitalizados, os pecuaristas teriam como opção comprar terras na região amazônica. Áreas no Pará estão livres da febre aftosa, o que favorece a pecuária.
Sobre o potencial da migração da pecuária do Centro-Oeste para a Amazônia, D'Avila lembrou da brincadeira que aponta Paragominas, no Pará, como "a segunda maior cidade goiana". (PS)


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