São Paulo, domingo, 12 de dezembro de 2010 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Bolívia tentou barrar acordo em Cancún DOS ENVIADOS A CANCÚN Por pouco uma objeção da Bolívia não pôs a reunião a perder. O país se opôs ao texto dos Acordos de Cancún e bloqueou a reunião. Como a regra das ONU determina decisões por consenso, o voto boliviano poderia levar o encontro à breca. A presidente da COP-16, a chanceler mexicana Patrícia Espinosa, resolveu a questão declarando o consenso por atingido. A Bolívia chamou a manobra de "atentado às regras da convenção". "A regra de consenso não significa unanimidade, nem que uma delegação possa impor se impor sobre a vontade das outras", disse Espinosa. Foi aplaudida. Espinosa não foi a única a ganhar palmas. Prova de que se exorcizou o fantasma de Copenhague foi o fato de que Todd Stern, negociador dos EUA, também foi aplaudido. "Vamos fechar este acordo e colocar o mundo na direção de um futuro sustentável e de baixo carbono", disse. A venezuelana Claudia Salerno, cuja obstrução no ano passado levou Copenhague a pique, também mudou de atitude e apoiou o acordo -contra a aliada Bolívia. "Meu país está inundado e eu agora posso voltar para casa dizendo que tenho alguma coisa", afirmou. (CA e ML) Texto Anterior: Perguntas e respostas Próximo Texto: Análise: Menos vulnerável, Brasil não deve receber dinheiro "verde" Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |