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Conferências
mudam a rotina
de capital do PR
DIMITRI DO VALLE
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA
As duas conferências da
ONU promovidas em Curitiba
estão mobilizando voluntários,
motoristas de ônibus, taxistas,
funcionários de aeroporto, comerciantes e hoteleiros. Mais
de 10 mil pessoas foram treinadas para o evento.
Estações de ônibus receberam cartazes de divulgação em
inglês e português. Painéis espalhados pelas ruas em vários
idiomas, como o russo e o árabe, expõem à população a importância das conferências.
"Do ponto de vista internacional, é o maior evento que a
cidade sediará", diz o coordenador da Comissão Executiva
Local de Preparação da COP-8/MOP-3, Ramiro Wahrhaftig.
Cerca de R$ 6,6 milhões foram investidos para melhorar o
trânsito de Curitiba. A mudança envolve a instalação de 145
placas turísticas bilíngües, com
dados sobre como chegar a
prédios históricos e parques.
Segundo a Prefeitura, os cerca de 5.000 conferencistas
aguardados, entre ministros de
Estado de 187 países, ambientalistas e cientistas, terão praticamente um voluntário particular. Mais de 5.000 pessoas se
inscreveram para recepcionar
as delegações no aeroporto,
além de trabalhar nos pavilhões de conferências, hotéis e
na divulgação de informações
turísticas, de segurança e saúde
sobre a cidade e o Estado.
Os motoristas de ônibus e taxistas passaram por treinamento desde o final do ano
passado para entender quem
são os visitantes e o trabalho
deles envolvendo o ambiente.
Passaram pelas mesmas aulas funcionários da Infraero,
das lojas do aeroporto, fiscais
do transporte coletivo e comerciantes de shoppings. A estimativa é de que, no total, o treinamento tenha atraído cerca de
outras 4.000 pessoas.
O secretário de Segurança
Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, diz acreditar
que movimentos sociais, como
Via Campesina, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e Greenpeace,
terão uma participação tranqüila nas duas conferências.
Cerca de mil policiais civis e
militares vão ser deslocados
para as ruas no patrulhamento
e para tentar evitar congestionamentos no acesso aos locais
das reuniões.
As polícias do Estado e a Polícia Federal, responsável pela
segurança das autoridades estrangeiras, vão trabalhar em
conjunto numa central de inteligência montada no auditório
do comando geral da Polícia
Militar do Paraná.
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