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Integração não afeta Proantar, diz ministro
DA SUCURSAL DO RIO
Para o ministro da Ciência
e Tecnologia, Sérgio Rezende, a intenção do Brasil de incentivar a integração das bases de pesquisa de países sul-americanos na Antártida não
compromete a estratégia do
país de aumentar sua operação no continente por meio
do Proantar (Programa Antártico Brasileiro).
Ontem, Rezende participou no Rio da abertura do
encontro de pesquisadores
de Brasil, Argentina, Chile,
Peru, Uruguai, Venezuela e
Equador para discutir estratégias de integração.
"A operação do Brasil na
Antártida ainda é muito pequena e não pode crescer repentinamente. É preciso formar pesquisadores e isso começa a partir dos estudantes,
desenvolvendo teses que envolvam o continente."
Para o ministro, o Brasil
pode aumentar sua participação por meio da parceria
articulada com os demais
países sul-americanos: "Não
vamos disputar nada e acho
que o Brasil não perde, com
isso, sua autonomia, até porque ele sempre poderá aumentar sua operação, independentemente dos outros".
De acordo com Rezende,
uma manifestação do governo brasileiro para ampliar o
Proantar foi dada recentemente com a decisão de compra de um segundo navio para pesquisas na região.
Como exemplo de uma integração possível, o ministro
citou as competências de
Brasil e Argentina. "Um
exemplo é a experiência brasileira na área de meteorologia, em que o Brasil está bastante adiantado. Já os argentinos têm tradição grande na
área biológica. Se os pesquisadores trocarem informações, todos vão ganhar."
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