São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 2008

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Integração não afeta Proantar, diz ministro

DA SUCURSAL DO RIO

Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, a intenção do Brasil de incentivar a integração das bases de pesquisa de países sul-americanos na Antártida não compromete a estratégia do país de aumentar sua operação no continente por meio do Proantar (Programa Antártico Brasileiro).
Ontem, Rezende participou no Rio da abertura do encontro de pesquisadores de Brasil, Argentina, Chile, Peru, Uruguai, Venezuela e Equador para discutir estratégias de integração.
"A operação do Brasil na Antártida ainda é muito pequena e não pode crescer repentinamente. É preciso formar pesquisadores e isso começa a partir dos estudantes, desenvolvendo teses que envolvam o continente."
Para o ministro, o Brasil pode aumentar sua participação por meio da parceria articulada com os demais países sul-americanos: "Não vamos disputar nada e acho que o Brasil não perde, com isso, sua autonomia, até porque ele sempre poderá aumentar sua operação, independentemente dos outros".
De acordo com Rezende, uma manifestação do governo brasileiro para ampliar o Proantar foi dada recentemente com a decisão de compra de um segundo navio para pesquisas na região.
Como exemplo de uma integração possível, o ministro citou as competências de Brasil e Argentina. "Um exemplo é a experiência brasileira na área de meteorologia, em que o Brasil está bastante adiantado. Já os argentinos têm tradição grande na área biológica. Se os pesquisadores trocarem informações, todos vão ganhar."


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