São Paulo, domingo, 14 de setembro de 2008

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Mergulho teve náuseas e um resgate

DO ENVIADO A ILHABELA

A viagem desde o Centro de Biologia Marinha da USP até o ponto de mergulho perto dos corais invasores não foi das mais agradáveis. O vento soprava forte, apesar do céu claro. Foram 10 km de travessia encarando ondas grandes, que castigavam o barco de 12 pés (4 m) do professor Freitas. Depois de um tempão para colocar o equipamento -uma vergonha para um mergulhador enferrujado, é verdade, mas com uma certa experiência, como eu- e toda a paciência do biólogo Alberto Lindner, fomos ao mar. Não deu para segurar o mal-estar por algumas vezes. O fotógrafo Joel Silva se saiu melhor. Brigou com a câmera. Foi arremessado contra as rochas. Feriu-se de leve. Mas não perdeu a foto. Missão cumprida. Hora de voltar? Bem, quase. Fui arrastado pela correnteza. Fiquei a centenas de metros do barco. Linder e Freitas cortaram a corda da âncora e foram ao resgate. Ainda deu para curtir um pôr-do-sol na volta. (EG)

Eduardo Geraque é jornalista e biólogo marinho. Tem cem horas de mergulho



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