São Paulo, terça-feira, 14 de dezembro de 2010

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Explodir a baleia é opção para eutanásia

RICARDO MIOTO
DE SÃO PAULO

O bicho encalhado é tão grande que segue incólume à injeção letal -não que fosse ser necessário um caminhão-pipa de medicamentos, mas seu corpo, com mais de 20 toneladas, demanda doses muito altas, e mesmo assim nunca se sabe se vai dar certo.
Atirar também não serve -mesmo que uma tropa se posicionasse, a baleia sentiria dor: não há tiro fatal em um bicho de mais de 10 metros, não há Bope que resolva.
Em setembro, então, a Austrália resolveu fazer a eutanásia de uma jubarte muito debilitada com explosivos na sua cabeça. A técnica não é inédita, mas a feiúra da cena faz com que ela seja evitada.
Na mesma época, em Santa Catarina, biólogos sacrificaram uma baleia de 40 toneladas. Para evitar explosivos, usaram injeção, mas só deu certo na segunda tentativa.


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