São Paulo, sábado, 15 de maio de 2010

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Governo é quem agride, afirma padre

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

O padre Edilberto Sena, idealizador da cartilha, diz que uma eventual reação violenta seria apenas uma resposta à maneira como o governo federal impõe hidrelétricos à Amazônia.
Em mensagem à Folha, apontou danos que o complexo previsto para o Tapajós traria. "Por que então uma cartilha reveladora desses fatos aparece como incitadora à violência?", disse. "Quem mesmo está planejando violência e crimes? Não é a Eletronorte, a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], o Ibama, o Ministério de Minas e Energia?"
"Para os senhores da "Casa Grande", criminoso foi Zumbi dos Palmares", disse. "Quem ler a cartilha com olhar mais isento perceberá quem comete crime e incita à violência."
Graça Costa, coordenadora da Fase em Belém, diz que a radicalização dos moradores locais em relação a hidrelétricas na Amazônia "é pública", mas não violenta. A Fase no Rio de Janeiro diz desconhecer o teor da cartilha e e condenou qualquer incitação à violência. (JCM)


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