|
Texto Anterior | Índice
Governo é quem agride, afirma padre
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
O padre Edilberto Sena,
idealizador da cartilha, diz
que uma eventual reação
violenta seria apenas uma
resposta à maneira como o
governo federal impõe hidrelétricos à Amazônia.
Em mensagem à Folha,
apontou danos que o complexo previsto para o Tapajós traria. "Por que então uma cartilha reveladora desses fatos aparece como incitadora à violência?", disse. "Quem mesmo está planejando violência e crimes? Não é a
Eletronorte, a Aneel
[Agência Nacional de
Energia Elétrica], o Ibama, o Ministério de Minas
e Energia?"
"Para os senhores da
"Casa Grande", criminoso
foi Zumbi dos Palmares",
disse. "Quem ler a cartilha
com olhar mais isento
perceberá quem comete
crime e incita à violência."
Graça Costa, coordenadora da Fase em Belém,
diz que a radicalização dos
moradores locais em relação a hidrelétricas na
Amazônia "é pública",
mas não violenta. A Fase
no Rio de Janeiro diz desconhecer o teor da cartilha e e condenou qualquer
incitação à violência.
(JCM)
Texto Anterior: Cartilha pede reação violenta a índios e ribeirinhos da região Índice
|