Um professor da Universidade de Leicester, no Reino Unido, anunciou anteontem a descoberta, no Brasil, do fóssil de pênis mais antigo já encontrado, com 100 milhões de anos. Ele pertenceu a um ostracode, uma antiga espécie de crustáceo próxima a caranguejos, camarões e pulgas do mar.
"Pelo meu conhecimento, esse é o pênis mais antigo que existe. Não se sabe de nenhum outro mais antigo", afirmou o professor de paleontologia David Siveter, responsável pela descoberta, durante uma conferência científica. Segundo ele, o fóssil de ostracode tinha não apenas um pênis, mas dois. Siveter diz acreditar que a espécie tinha atividade sexual intensa, porque tem o segundo espermatozóide mais longo do reino animal. Um ostracode de um milímetro pode produzir um único espermatozóide de 10 milímetros de comprimento.


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