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AMBIENTE
Rússia deve atrasar acordo sobre o clima
DA REUTERS
A Rússia, país-chave para a entrada em vigor do Protocolo de
Kyoto contra os gases de efeito estufa, não está pronta para ratificar
o acordo por razões econômicas,
o que pode atrasar sua implementação, afirmam especialistas.
O primeiro-ministro russo, Mikhail Kasianov, afirmou em setembro durante a Rio +10 que ratificaria (transformaria em lei) o
acordo, assinado em 1997, "no futuro próximo". Mas o país, que
poderia ganhar muito dinheiro
por meio de uma cláusula do
acordo que permite a venda de
sua quota de poluição, não fixou
uma data para a ratificação.
A Rússia responde por 17% das
emissões de gases-estufa do mundo industrializado e, depois que
os EUA abandonaram o protocolo, em 2001, tornou-se essencial
para que ele seja implementado.
A previsão era que isso acontecesse no começo deste ano.
"A questão política está resolvida, mas a econômica não", disse o
vice-ministro dos Recursos Naturais, Maxim Yakovenko.
"Se a Rússia não ratificar até o
fim deste semestre vai ser ruim,
haverá mais ceticismo do mercado [de quotas de emissão]", disse
Frank Joshua, da financeira Natsource Tullet, de Londres.
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