São Paulo, quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

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Faraó ficou mais famoso após a morte

DA REDAÇÃO

Tutancâmon subiu ao trono aos dez anos de idade, em 1333 a.C. Seu pai, Aquenáton, foi um dos faraós mais célebres e polêmicos do Egito, ao impor uma reforma religiosa que determinava a adoração a um único deus, Aton, o disco solar. Aquenáton também reformou as artes e a arquitetura, criando um novo estilo, o Amarna.
No poder, aconselhado por membros da corte, Tutancâmon restaurou a antiga religião -o panteão egípcio tinha dezenas de deuses-, aplacando a ira dos sacerdotes contra Aton. À parte isso, seu reinado de apenas nove anos não teve nada de especial.
Tutancâmon só ficaria mesmo famoso em 1922 d.C., quando sua tumba foi descoberta pelo egiptólogo inglês Howard Carter.
O túmulo perdido no Vale dos Reis, perto da cidade de Luxor, não apenas guardava um dos tesouros funerários mais bem preservados do Egito; ele também ganharia o imaginário popular, depois que Carter e várias outras pessoas que haviam entrado na tumba morreram misteriosamente.
A própria morte de Tutancâmon tem sido objeto de infindáveis especulações. Embora a ideia de assassinato esteja descartada, arqueólogos que já viram a múmia acham que o rei pode ter morrido ao cair de uma biga.


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