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AMAZÔNIA
Exportação ilegal de madeira continua, afirma Greenpeace
DA REDAÇÃO
Cinco ativistas da ONG
Greenpeace se acorrentaram
ontem a um navio num porto
da França. A ação tem por
objetivo evitar o desembarque de madeira supostamente ilegal da Amazônia.
Segundo o Greenpeace, o
navio Galina 3 está trazendo
madeira de pelo menos cinco
empresas da região de Santarém, no Pará, que "estão sendo processadas por crimes
ambientais". Os ativistas interceptaram o barco a 4 km
do porto de Caen.
Segundo Marcelo Marquesini, da campanha Amazônia
do Greenpeace, a ação tem o
objetivo de mostrar que o
"descontrole continua" na
exploração madeireira da região amazônica.
Apesar de o governo ter
feito diversas operações de
combate à extração ilegal e
criado uma guia eletrônica
de transporte de produtos
florestais (o DOF), o sistema
já está sendo burlado, afirma.
"O governo instalou o
DOF, mas não instrumentou
a fiscalização de campo", disse Marquesini. Assim, mesmo que as empresas sejam
obrigadas a se cadastrarem
no sistema do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovávis) para emitir guias de transporte de madeira, estas não são verificadas em campo.
O Coordenador Geral de
Autorização de Uso da Flora
e Florestas do Ibama, José
Humberto Chaves, diz que o
DOF aumentou a legalidade
na indústria. Ele diz, no entanto, que a fiscalização em
campo ainda é limitada em
Estados como Mato Grosso,
Pará e Maranhão. Esses Estados possuem um sistema
próprio de controle eletrônico de produtos florestais que
ainda não está totalmente
integrado com o do Ibama.
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