São Paulo, segunda-feira, 18 de abril de 2011

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ANÁLISE

Projeto pende por apoio no programa espacial do país

SALVADOR NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A ideia de despachar uma sonda brasileira a um asteroide é uma forma inteligente de pegar um atalho na exploração do espaço profundo e assumir uma posição de importância internacional.
O estudo dos asteroides é um assunto quente na ciência planetária, não só por relevar segredos da formação do Sistema Solar, mas também pelo perigo que esses objetos trazem para a Terra.
Há dois problemas, entretanto, que dificultam o projeto. O primeiro é o lançamento. Para cumprir o objetivo, a sonda deve sair em 2015, e o Brasil tem tradição em atrasar seus objetivos espaciais.
O segundo problema é a falta de entusiasmo de quem deveria encabeçar o projeto. O Inpe já manifestou desinteresse por missões além de observação da Terra. E a AEB não planeja esse esforço.
A ideia é boa. Mas alguém com cacife precisa abraçá-la.


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