DA REPORTAGEM LOCAL

A maior agência de fomento à pesquisa do país está de presidente novo. O linguista e poeta Carlos Vogt substituiu o engenheiro e físico Carlos Henrique de Brito Cruz no comando da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) no último dia 12 e promete seguir com a mesma estratégia adotada pela administração anterior, priorizando a inovação tecnológica.
"Penso que a filosofia é dar continuidade ao trabalho", diz Vogt, professor da Unicamp e ex-reitor da universidade. Seu antecessor, Brito Cruz, assumiu a reitoria em maio.
Segundo o novo presidente, que vai gerenciar um orçamento estimado em R$ 382 milhões para 2002, será preciso contornar as turbulências da economia para conseguir o mesmo patamar de investimentos. "Se a economia anda devagar, a Fapesp também anda."
A palavra mágica das agências de fomento hoje parece ser inovação, graças à política do Ministério da Ciência e Tecnologia. Na Fapesp também.
O papel de liderança em biotecnologia -especialmente genômica- que a fundação conquistou nos últimos anos também vai ditar o futuro. "Afinal, não só estamos gerando competência técnica, como ajudando na "industrialização do conhecimento"."



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