São Paulo, sexta-feira, 19 de agosto de 2011

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Espécies podem não ter para onde correr

DO EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE

Não é nem um pouco simples entender a dinâmica da mudança de espécies para regiões mais frias. O ritmo não é uniforme, em parte por causa das características de cada animal ou planta, em parte por peculiaridades do terreno de cada região.
O estudo da Universidade de York mostra que 22% das espécies estudadas foram para mais perto do Equador em vez de se afastar dele, e 25% foi para áreas mais baixas, e não mais elevadas.
Pode ser que, nesses casos, uma encosta mais baixa, porém voltada para o polo Norte ou Sul, fosse mais fresca do que outra mais alta.
E há, claro, o pior dos mundos: alguns animais e plantas não conseguem viajar muito longe por causa de barreiras geográficas (um rio largo, digamos).
Ou então, quando o fazem, não encontram habitat adequado na nova "casa", por algum outro motivo, como desmatamento. Nesse caso, a tendência é que essas espécies sumam. (RJL)


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