São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 2008

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ASTROFÍSICA

Hubble explica mistério dos fios extragalácticos ancestrais

Nasa/"Nature"
Imagem do Hubble mostra filamentos extragalácticos

DO "INDEPENDENT"

Imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble solucionaram o mistério de como estruturas gigantes no espaço profundo persistem sem se desintegrar.
Os vastos filamentos de gás saindo do centro de uma galáxia do aglomerado de Perseu conhecida por NGC 1275, situada a 235 milhões de anos-luz da Terra, já deveriam ter se dissipado há 100 milhões de anos, pela ação das intensas forças gravitacionais no espaço entre as galáxias do aglomerado.
Analisando imagens do Hubble, uma equipe liderada por Andrew Fabian, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), descobriu que os campos magnéticos do aglomerado de Perseu criam um "esqueleto" para os filamentos, que ajuda a resistir ao colapso. Sem a força magnética para contrabalançar a gravidade, o gás dos filamentos já teria se transformado em novas estrelas.
Os filamentos nascem quando o buraco negro gigante no centro da galáxia sopra longos feixes para o espaço extragaláctico.


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